PSV - jan 2021
onde flutua a folha dourada
recém liberta da galhada mãe
que soltaste ao ar
do cume do monte?
em que lufadas flutuará alegre
em busca da vida
longe de ti?
em que pradaria terá pousado
a dançar no vento das estações
enquanto tu deitas raízes?
ela se desfaz no solo
enquanto te enrijeces
tu desceste do monte aos trancos
a passos duros
a resfolgar
enquanto ela pairava à revelia
já não tens nas mãos sua botânica textura
já não guardas nos olhos seu ouro raro
sequer reparaste a contento no seu aroma tímido
aprende
faz-te afoita folha fugaz
la folio
kie ŝvebas la ora folio
ĵus eskapinta de la patrina branĉo
kiun ci ĵetis en la aeron
sur supro de monto?
en kiaj ventblovoj ĝi ĝoje ŝvebas
serĉe de vivo
for de ci?
sur kiun kampon ĝi alteriĝis
dancante en la vento de sezonoj
dum ci eligas radikojn?
ĝi dissolviĝas en la grundo
dum ci rigidiĝas
ci descendis de sur la monto krudmove
per malmolaj paŝoj
spiregante
dum ĝi flugis spiteme
ci jam ne havas enmane ĝian botanikan teksturon
ci jam ne konservas en la okuloj ĝian raran oron
ci eĉ ne sufiĉe atentis pri ĝia timema aromo
lernu
iĝu ĝuema fuĝema folio
Sua poesia está cada vez mais sofisticada, Paulo. Esta supera quase todas as anteriores. Onde isso vai parar? Começa outro livro de poemas?
ResponderExcluirLinda foto!
ResponderExcluirSua poesia está cada vez mais sofisticada, Paulo. Esta supera quase todas as anteriores. Onde isso vai parar? Começa outro livro de poemas?
ResponderExcluirSofisticação aliada a simplicidade expulsa simplismo.
ResponderExcluirRafineco plus simpleco forpelas simplismon. Baile kaj kunsente kun André Luiz!
ResponderExcluir*Brile.
ResponderExcluirA leveza é sedutora mesmo quando se desfaz no solo. Pobres enraizados...
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