PSV -2024
à beira do lago
repousa a calma luz oblíqua do inverno
à beira do lago
velhas árvores vigiam
e sussurram silêncios
à beira do lago
as memórias são úmidas
tímidas modestas respeitosas
à beira do lago
não cabe confissão
desfaz-se o lamento
descabe a dúvida
à beira do lago
não é preciso saber
à beira da vida
ĉe lago
ripozas la trankvila oblikva lumo de vintro
ĉe lago
maljunaj arboj gardostaras
kaj murmuras silentojn
ĉe lago
rememoroj estas humidaj
timemaj modestaj respektemaj
ĉe lago
ne indas konfesoj
malfariĝas lamento
malkonvenas dubo
ĉe lago
ne estas necese scii
ĉe la vivo
à beira do lago cabe repouso/cabem sonhos/cabem gestos verdes
ResponderExcluirBelega, elegia, brila poemo!
ResponderExcluirA beira do lago se perde meu pensamento...
ResponderExcluirLindo poema
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