PSV mar 2021
Perdeu-se a velha folha de papel
na desordem da mesa.
Havia nela uns versos tolos
ingênuos
sentimentais
canhestros
pálidos
desbotados
manchados pela sujidade do tempo
quase indecifráveis
humilhados.
Sinto falta deles.
Eram versos de amor
que se perderam na desordem da vida.
Perdo
Perdiĝis la malnova paperfolio
en la malordo sur tablo.
Estis sur ĝi iaj stultaj versoj
naivaj
sentimentalaj
misaj
palaj
senkoloraj
makulitaj de la malpureco de tempo
preskaŭ nedeĉifreblaj
humiligitaj.
Mi bedaŭras la perdon.
Ili estis amversoj
kiuj perdiĝis en la malordo de vivo.
PARABÉNS CARO CONFRRADE PAULO MUITO BONITA A REFLEXÃO/POESIA.
ResponderExcluirQue lindo❣️❣️❣️❣️❣️
ResponderExcluirQuanta poesia... e como o mundo anda precisado de versos de amor...
ResponderExcluirObrigada, poeta amigo!
Jen nostalgia poemo... Pravas Álvaro de Campos, laŭ kiu ĉiuj amleteroj ridindas...
ResponderExcluirSinto saudade do poeta; tenho medo de perder seu rosto na ausência.
ResponderExcluirTanto mais simples, tanto mais lindo o poema! Ótima abertura, ótimo fecho!
ResponderExcluirE um ótimo miolo!
ExcluirLindo! (como sempre).
ResponderExcluirDelikata poemo pri la destino de poezia meze al la freneza malordo de la mondo. Bela pripensado!
ResponderExcluirPaperoj perdiĝis, sed ne la sentoj ĝuataj dum la skribado!
ResponderExcluirProcure mais um pouco, Paulo. Versos de amor resistem bem à desordem. Não devem estar longe de você.
ResponderExcluirPenso em gravar (declamar), uma poesia muito sensível. Parabéns.
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