PSV - ago 2021
em silêncio solene
sob céu de inverno
a árvore grita flores amarelas
uma vez por ano
a árvore fala
em idioma de ouro
breve despencarão as coloridas palavras
no solo das banalidades
e retornará o silêncio
da nua ramagem
que diz a árvore amarela?
talvez ensine as cores do silêncio
flava silento
en solena silento
sub vintra ĉielo
la arbo krias flavajn florojn
unufoje en ĉiu jaro
la arbo parolas
lingvon el oro
baldaŭ falos la koloraj vortoj
sur la grundon de banalaĵoj
kaj revenos la silento
de la nuda branĉaro
kion diras la flava arbo?
eble ĝi instruas la kolorojn de silento
Espetaculares, o ipê e o poema! Em silêncio a árvore grita: coisa de poeta mesmo! Parabéns Paulo!
ResponderExcluirQue lindo! Grita na cor amarela, a beleza existe! A vida é bela!
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluirLindo, lindo, lindo!!!!! Ainda mais para quem convive com os Ipês!
ResponderExcluirAntaŭ mia domo, mi plantis tiun belan arbon. La pojara ekflorado estas konstanta, sed ĉiufoje ĝi estas egale miriga. Dankon pro la bela poemo, estas bela la metaforo pri la silento.
ResponderExcluirKia mirindaĵo!👏 La impona arbo eble krias pro solidareco kun la flava septembro! 👏
ResponderExcluirUma feliz convergência de fatos: a árvore, o poeta e o poema...
ResponderExcluirO homem e a natureza em perfeita harmonia.
Obrigada, Paŭlo!
"breve despencarão as coloridas palavras
ResponderExcluirno solo das banalidades
e retornará o silêncio
da nua ramagem"
Linda estrofe! Parabéns pelo texto.
Vivu la naturo! Vivu la poeto!
ResponderExcluirÁrvores amigas,
ResponderExcluirdádivas da Natureza,
doam sombra, frescor e beleza.
Quantas não podem desabrochar
a alegria amarela
porque nos galhos
a praga está calando
seu espetáculo de cor.
Silenciosamente pedem socorro.