Ano velho, ano novo,
enquanto um entra,
outro sai.
É pinto que sai do ovo
sem saber pra onde
vai.
O ano que agora é
idoso
há um ano era criança;
logo este novo,
orgulhoso,
será um velho com pança.
Assim rola a
eternidade,
um rio sem estuário
que só tem realidade
nas folhas do
calendário.
Foriras
jaro malnova
kaj enpuŝas novan jaron.
Nova
kokido elova
ne trovas
la kokidaron.
La fiera
jaro juna
tamen
fieras senkaŭze,
ĉar
kruela tempo puna
maljunigos
ĝin senpaŭze.
Tia
estas tempopaso:
senelflueja
rivero,
ŝipo sur
mar’ sen kompaso,
nur
kalendara numero.
Tre bonaj kaj spritaj troboj!
ResponderExcluirFeliĉan Novjaron, Poeto!
Mania que temos de fatiar o tempo, para caber mais de nossos desejos! Boa, Paulo!
ResponderExcluirTempo... Mago que nos encanta e nos carrega, ainda que a contra gosto. E para onde?
ResponderExcluirMuito bom Tio! O fim é importante, assim nos renovamos para o novo!
ResponderExcluirViajn esperantigajn solvojn mi ĉiam admiras. Ĉikaze, especiale plaĉas al mi la versoj: Tia estas tempopaso:/ senelflueja rivero,/ ŝipo sur mar’ sen kompaso,/ nur kalendara numero.
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