domingo, 23 de setembro de 2018

NOMOFOBIA



O que não tem nome não existe, dizem os filósofos da linguagem. Quando aparece no universo um objeto novo, é preciso nomeá-lo.
Assim, surgiu  há alguns anos, e anda circulando pela internet, um neologismo curioso: nomofobia. Vem da lingua inglesa, aproveitando pedaços da expressão “no mobile phone phobia”. Obviamente, denomina o horror de ficar sem celular, um fenômeno que todos conhecemos, por muito encontradiço.
São 7 bilhões de celulares funcionando no mundo. Entre seus proprietários, um terço sofre de nomofobia. Gente que não consegue sequer esperar que o aparelho se recarregue. 
Parece bobagem? Pois aumenta o isolamento, empobrece as relações familiares, perturba o humor, predispõe à depressão, aumenta o sedentarismo, afeta a coluna vertebral, reduz o acesso a outros veículos de informação. Altera as mesmas regiões do cérebro mobilizadas para dependência química e outras. Praticamente uma doença, uma forma de neurose obsessiva. 
Tem tratamento: treinamento em busca de mudança de conduta. Não é fácil, mas é possível. O melhor é prevenir. Afinal, tecnologia existe para facilitar a vida, não para aprisionar. 

NOMOFOBIO

Kio ne havas nomon, tio ne ekzistas, diras la lingvo-filozofoj. Kiam ekaperas en la universo nova objekto, tiam necesas nomi ĝin.
Tiel, aperis antaŭ  kelkaj jaroj, kaj cirkuladas de tiam en la interreto, kurioza neologismo: nomofobio. Ĝi devenas el la angla lingvo, uzante fragmentojn de la esprimo “no mobile phone phobia”. Memkompreneble, ĝi alnomas la hororon resti sen poŝtelefono, nome fenomeno konata de ni ĉiuj, ĉar facile trovebla.
Estas 7 miliardoj da poŝtelefonoj funkciantaj en la mondo. Inter iliaj posedantoj, unu triono suferas de nomofobio. Homoj, kiuj ne sukcesas atendi, ke la aparato ricevu ŝargon.
Ĉu tio ŝajnas banalaĵo? Sed ĝi pliigas izoliĝon, malriĉigas familiajn rilatojn, perturbas la humoron, kondukas al depresio, pliigas mankon de korpekzercoj, damaĝas la vertebraron, baras aliron al aliaj informiloj. Ĝi modifas la samajn cerboregionojn kiel ĥemia dependo de drogoj kaj aliaj. Ĝi estas praktike malsano, en formo de obsedoneŭrozo.
Ekzistas kuracebleco: trejnado por ŝanĝo de konduto. Ne estas facile, sed estas eble. Plej bone estas preventi. Nu, teknologio ekzistas por faciligi la vivon, ne por enprizonigi.
(Eblas aŭskulti sonartikolon pri ĉi tiu temo per


4 comentários:

  1. É, acho que as vezes me pego nesta situação, o esforço é diário para não olhar constante o aparelho, mas como fazer se tudo hoje ocorre dentro dele? Os e-mails, chegam nele, as mensagens de textos também, a agenda, está dentro dele também, a máquina fotográfica também, a calculadora, a lanterna, o relógio, o gps, o rádio, o walkman, e até as transações bancárias! A dúvida que fique é: o que distingue os que têm a tal nomofobia dos que não a têm seria o não nem esperar o celular carregar? Tem algum tempo medido? Pois tem o tempo necessário, ou útil para os que usam as facilidades dele, não?

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  2. Ve! Nomofobio estas la vera malsano de
    nia jarcento!

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  3. Post muito oportuno.O problema é mudar o comportamento dos adictos.

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  4. Isso demonstra o quão imaturos ainda somos no lento caminhar da humanidade...

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